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Médico da UPA Piracicamirim é suspenso após acusação de crime contra a dignidade sexual

Resumo

  • Um médico plantonista da UPA Piracicamirim foi suspenso preventivamente por 30 dias, após acusação de crime contra a dignidade sexual envolvendo uma técnica de enfermagem. O caso está sob investigação da Corregedoria Geral do Município.
  • O caso foi encaminhado ao Cremesp para análise de possíveis avaliações éticas, enquanto a Prefeitura avalia uma eventual exoneração do profissional, observando o devido processo legal.
  • Estudo de 2024 revelou que médicos estão envolvidos em 46% dos casos de assédio no setor, muitas vezes em

A Secretaria de Saúde de Piracicaba e a Corregedoria Municipal anunciaram, nesta quinta-feira (28), a suspensão preventiva de um médico plantonista da UPA Piracicamirim, acusado de crime contra a dignidade sexual.

O caso ocorreu na noite da última terça-feira (26) e envolveu uma técnica de enfermagem

A suspensão, sem prejuízo de vencimentos, terá duração de 30 dias enquanto um processo administrativo disciplinar é conduzido pela Corregedoria Geral do Município.

Desde quarta-feira (27), o médico já havia sido afastado da escala de plantões da unidade.

Além disso, a Secretaria de Saúde encaminhou uma cópia do processo ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), para que sejam tomadas as medidas cabíveis no âmbito ético e profissional.

A possível exoneração do médico será avaliada conforme o devido processo legal, garantido pelo trâmite administrativo.


O caso local reacende o debate sobre o assédio no ambiente de trabalho na área da saúde, um problema grave e frequentemente subnotificado.

Um estudo realizado pelo Medscape em 2024 revelou que médicos são responsáveis por 46% dos casos de assédio relatados por profissionais da saúde no Brasil.

A pesquisa contou com a participação de 885 médicos, residentes, enfermeiros e estudantes de medicina, e revelou que o assédio ocorre principalmente em situações de hierarquia: 46% dos casos envolvem superiores, 37% colegas do mesmo nível hierárquico e 17% subordinados.

Além disso, 15% dos profissionais relataram terem sido alvo de comportamento inadequado de pacientes, como comentários inapropriados ou gestos inadequados.

Os impactos do assédio também afetam profundamente a saúde mental e o desempenho profissional.

Entre os entrevistados, 37% admitiram evitar trabalhar com certos colegas, enquanto 22% relataram dificuldades de concentração e 14% consideraram abandonar suas carreiras.

A Prefeitura de Piracicaba reafirmou seu compromisso com a apuração rigorosa do caso e com a adoção de medidas para prevenir condutas inadequadas no serviço público de saúde.

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