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Simespi leva projeto NaMoral para escola pública

Criado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para difundir entre os jovens o conceito de cidadania plena, o valor da honestidade e colaborar na formação de cidadãos responsáveis, o Projeto NaMoral está sendo implantado em Piracicaba por meio de iniciativa do Comespi (Conselho da Mulher Executiva) do Simespi (sindicato patronal das indústrias do setor metalmecânico de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras).

Resumo

  • O Projeto NaMoral está sendo implantado em Piracicaba por meio de iniciativa do Comespi e do Simespi.
  • O projeto foi aplicado pela primeira vez em 2019, em nove escolas públicas, impactando diretamente mais de 250 estudantes. 
  • O cronograma das atividades do NaMoral para este ano inclui, ainda, a entrega de arrecadação de alimentos no Lar Betel, no próximo dia 25.

Criado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para difundir entre os jovens o conceito de cidadania plena, o valor da honestidade e colaborar na formação de cidadãos responsáveis, o Projeto NaMoral está sendo implantado em Piracicaba por meio de iniciativa do Comespi (Conselho da Mulher Executiva) do Simespi (sindicato patronal das indústrias do setor metalmecânico de Piracicaba, Saltinho e Rio das Pedras).

Neste sábado (9), às 9h, acontece a inauguração de uma geladeroteca na Escola Estadual Professor José Martins de Toledo, escolhida para o projeto-piloto. A ação é uma das atividades integrantes da disciplina eletiva ministrada aos alunos do 6º. ano. No último dia 5, os alunos tiveram a experiência da chamada “banca da honestidade”, em que doces eram disponibilizados para compra, sem que houvesse alguém controlando os pagamentos.

Originário do programa Cidadão contra a Corrupção, que consistia em palestras realizadas por servidores e membros do MPDFT nas escolas do DF, o NaMoral estreitou este contato com estudantes e criou uma estratégia gamificada para promover a formação intencional e estratégica das crianças e jovens na construção de ecossistemas de integridade. O projeto foi aplicado pela primeira vez em 2019, em nove escolas públicas, impactando diretamente mais de 250 estudantes.

“Nosso primeiro contato com o projeto foi em 2021 e contamos com todo o apoio da promotora Luciana Asper y Valdes, idealizadora do NaMoral, que se mostrou motivada a trazer o projeto para Piracicaba”, conta Elisângela Libardi, coordenadora do Comespi. Ela conta que cinco pessoas entre integrantes do Comespi e equipe do Simespi passaram por um processo de capacitação, em 2022. “A partir de então passamos a prospectar escolas que tivessem interesse de implantar o projeto. É importante destacar que contamos com um grande apoio do Rotary Club Paulista nessa empreitada”, completa a coordenadora do Comespi.

O NaMoral encontrou receptividade da E.E. Professor José Martins de Toledo por meio de sua diretora Luciana Christiano. “Fomos conhecer os professores e apresentar o projeto que, para nossa alegria, foi muito bem acolhido pela comunidade escolar”, afirma Elisângela.

Alunos da escola E.E. Professor José Martins de Toledo

Segundo a diretora da escola, professora Luciana Christiano, o projeto-piloto do NaMoral envolve 35 estudantes do 6º. ano B com atividades semanais, ministradas pelos professores Sérgio Antonio Barbiere Loose e Adriana Cristina da Silva. “Mais de 400 pessoas são indiretamente impactadas pelo projeto”, acrescenta a diretora.

O cronograma das atividades do NaMoral para este ano inclui, ainda, a entrega de arrecadação de alimentos no Lar Betel, no próximo dia 25, e a apresentação dos trabalhos no dia 6 de dezembro, com o encerramento da disciplina eletiva.

De acordo com Luciana, o projeto tem trazido resultados bastante positivos à comunidade escolar. “No caso dos alunos, percebemos a ampliação do conceito de cidadania, integridade e ética como consequência das atividades propostas pelo projeto, como a Banca da Honestidade, a geladeroteca e a vista ao Lar Betel. E, claro, temos que enaltecer o interesse dos professor pelo projeto, bem como sua efetiva participação”, completa.

Para 2025, segundo a coordenadora do Comespi, a expectativa é dar continuidade ao projeto, expandindo-o para outras escolas a cidade.

Tags:

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